Aqui estou
novamente, narrando e contando as minhas aventuras em "trajetória do
ser". A aula cinco (09\04\2012) foi legal. Como de costume mais dois grupos
apresentaram seus seminários, primeiro Elise e Brenda que falaram sobre o poeta
Manoel Bandeiras, destacando o texto “testamento”; em seguida Allan e Andreza.
O trabalho foi dividido em duas partes, primeiro foi falado sobre Ramon
stergmann, um dramaturgo, e sobre a cantora Bijork.
Abrimos
a roda para o debate. Mas sem sombra de dúvidas a parte mais legal da aula foi
um exercício que eu não sei bem como se chama. A professora pediu um voluntário
para tomar a frente, e descrever sua casa Onírica, a prioridade seria para quem
estivesse realmente necessitado em falar sobre a família.
Marcelo
tomou a frente. A professora pediu para ele falar sobre seu núcleo familiar. A
família de Marcelo era composta por: pai, mãe, irmã, irmão, tia, sobrinho,
prima, e um casal (tio e tia). O jogo era o seguinte: ele deveria escolher
alguns colegas para representar cada membro de sua família, Marcelo escolheu
Lacerda para representar seu pai, Isadora a mãe, Raimunda a irmã, Melk seu
irmão, Gabriela sua tia, eu fiz o papel do sobrinho, Laura foi a prima, e
Bernardes e Erica formam o casal de tios, caled foi escolhido para representar
Marcelo.
Marcelo
deveria nos organizar em posições referentes ao grau de aproximação de cada
membro de sua família. *Arrumados em suas respectivas posições, a professora
Wlad pediu para que Marcelo se sentasse, e ordenou que seguíssemos os nossos
instintos, indo para o lugar que sentíssemos vontade. Assim aos poucos os
jogadores foram trocando de posições, uns se aproximando de outros, outros se
afastando, alguns chorando...
Melk tocou
em minhas mãos, subitamente senti vontade de abraça-lo, fiz isso. Dei um abraço
bem forte nele, e permaneci ali... Não vi mais o que aconteceu depois daquilo,
apenas me dei conta ao final do exercício quando os jogadores começaram a falar
sobre o que sentiram durante o jogo.
Mais uma
vez sentamos na grande roda, e fomos debater sobre o mesmo. O que me intrigou
mais foi à reação do grupo que ficou assistindo, muitos se emocionaram, outros
se revoltaram, alguns sentiram vontade de abraçar aquela família, que pelo que
falaram me pareceu um tanto desestruturado.
Após o intervalo retornamos a sala, foi então
que a professora sugeriu a troca de duplas, que é claro não foi bem aceita
pelos meus colegas, que se recusaram a se separar de seus parceiros. Eu
particularmente os entendo, afinal, já aviam criado vínculos, e os trabalhos já estavam em andamento. Se querem saber não deu em nada, a troca não foi feita e eu
permaneci com a minha dupla. Tentarei me esforçar o máximo para fazer dar
certo...